é verdade:
— que carneiro tem um bicho dentro da cabeça que mora lá?
—que cavalo dorme em pé?
—que cobra vem no quarto, põe o rabo na boca da criança e mama na mãe?
—acontece a simpatia: o cachorro não exonera se cruzar os dedos num
Acocho forte?
—A galinha que canta primeiro, é a dona dos ovos?
—Chico Chiquinho, montou no burrinho, burrinho peidou: Chiquinho cheirou.
—Nego quando pinta, tem mais de cento e trinta?
—Picumã de cozinha nos olhos é remédio?
—Meu nome é José Aerostrato, mas pode me chamar de Zé bundinha, que
conhece por esse apelido.
—O Zeca, muito hospitaleiro e placiano, tinha o mau costume, como os velhos, de soltar ventos. O vento, alivia quem solta, alegra quem escuta e sustenta quem cheira.
—Cobra que mama em vaca e vaca que mama nela mesma.
Documentos importantes da fundação, despertaram a atenção do historiador principal da cidade. Segredos, guardados a sete chaves, vêm a tona. Elucidação do mistério de casos de suicídio, por amores clandestinos. A história é feita de casos fantásticos sobre casos de existência banal. Convidado a manifestar se, convoca se o instituto histórico e geográfico, encontradas ruínas históricas, por acidente.
Data atual 30/07/1995 hora atual -10:14
—olha aqui, seu zaria: vamos parar com essas intimidades. Você não se enxerga? desde em quando te dei liberdades procê vim com essa prosa afiada, deatravessado: vê se para com isso, senão vou ser obrigado a te dizer uma verdades, poucas e boas, vou ter de te exemplar de relho, aí, você vai ficar com ar de quem comeu e não gostou. Vamos parar por aqui: enfia a viola no saco e desaparece, sai da minha frente, tou cansado d'ocê. Você é espelutiado de tudo.
uns inclina nos olhos, outros na remela. Vigia só o grau dele. Mingueras, tutaméia, briga por coisica de nada.
As folias, pela sua organização, denotava uma idéia escondida do embuste, do logro, impossível disfarçar a intenção velada. Como que podia ter a confiança de gente séria, um bando, colondria formada ao acaso, por sanfoneiros, violeiros, palhaços de circo de cavalinho: como que ia poder de confiar. Uma sociedade fechada, de moral religiosa, necessitando do controle dos chefes, através da igreja, mantida por eles, os coronéis caipiras, em doações e festas de barraquinha. todas, profissões vistas com desconfiança, por estimular a vadiagem, as custas do serviço, organizações bandoleiras pra ajuntar dinheiro e sair dançando dias e dias seguidos.