A segunda necessidade brasileira é garantir a produção de álcool para a para acionamento de carros e termoelétricas, alem da venda do combustível e experiência de fabricação para outros países. Para que tenha terra suficiente é preciso reduzir o rebanho de bovinos, tanto na Amazônia, quanto no cerrado. A redução do rebanho é possível, com a experiência brasileira de mais de 300 anos, que pode ser acelerada com a descrição recente do genoma do gado. Com isso, o Brasil pode se transformar em exportador de tecnologia de garrotes precoces (semem, reprodutores e matrizes).
A engorda extensiva de bois é o maior responsável pela degradação de pastagens que já atinge a região Amazônica. Alem do pequeno valor agregado, exportação de carne por bois criados extensivamente significa perda de patrimônio. A exportação de matéria prima é um forte concorrente pela utilização de recursos escassos ou ambientalmente incorretos. Ora, tanto o cultivo de grãos quanto cana é uma atividade mais correta e lucrativa do que as anteriores. Logo, a providência mais sensata seria limitar o rebanho, produzindo carne de bois confinados e evitar o transporte de matéria prima, exportando produtos acabados de maior valor agregado. Globalmente a exportação de matéria prima não beneficia ninguém, concorre apenas para o agravamento das condições ambientais e maior utilização de recursos escassos: minério, grãos e carne. Minério e grãos exigem combustível no transporte de mercadorias pesadas para países que vão utilizá-los de modo ineficiente. Já a carne, incentiva a criação extensiva de gado, maior vilão das queimadas e concorrente do boi confinado. Isto é o “óbvio ululante”.