quinta-feira, 18 de outubro de 2018

O que importa reconhecer


O que importa reconhecer é que – independente da ideologia do governo de plantão – Os três programas alcançaram êxito bastante satisfatório até os dias de hoje: • O Sistema elétrico completou o ciclo de aproveitamento de todos os potenciais da Região Sudeste, com a colocação das duas últimas turbinas de Itaipu. • O programa do álcool atingiu a máxima substituição de gasolina com a fabricação dos carros “Flex.”, totalmente a álcool ou gasolina aditivada. • A Petrobras se firmou como empresa multinacional de eficiência reconhecida no mundo inteiro. Hoje cerca de 70% do capital estão em mãos de trabalhadores através do FGTS, investidores nacionais e estrangeiros, cujas ações, cotadas na bolsa de Nova York, valorizaram substancialmente. Hoje temos petróleo do “Pré-sal”: — Não é surpreendente? É o caso de questionar: • Porque não deixar as coisas seguirem seu curso natural ao invés de pegar de surpresa um congresso em crise de legitimação? • Qual a razão do açodamento no prazo 90 dias de um projeto que durou quase dois anos para ficar pronto, sem a nenhuma segurança acerca dos riscos inerentes a um processo inteiramente novo. • Que seja a Petrobrás a maior beneficiária na exploração, não temos dúvida alguma, mas daí retroceder ao velho e surrado nacionalismo dos anos 50 vai uma diferença muito grande: até parece aquele doido Bolivariano ameaçando. • Como impedir que outros sócios que acreditaram no sucesso da Petrobrás mantenham a participação original e que talvez não concordem com os propósitos e fins da companhia outra vez nacionalizada? • Como bons capitalistas alguns talvez aceitem de bom grado o “guarda chuva protetor” que governo oferece, outros nem tanto: afinal são sócios estrangeiros que podem não querer se comprometer com os propósitos nacionalistas de governos latino-americanos como aqueles que nacionalizaram empresas brasileiras como a própria Petrobras. Afinal já fizemos isso antes quando nacionalizamos as empresas canadenses do setor elétrico, se lembram? • Como fica a situação de todos os trabalhadores, cujos fundos de garantia não rendem nada, ou menos que nada? Permanecerão com suas aplicações desvalorizando eternamente? E outros sócios que não têm meios de completar sua cota, terão dividendos diluídos?