São os eternos esperançosos que dão força e valor a vida: os demais tem uma cortina espessa de tristeza cobrindo os olhos e o coração. É preciso de qualquer jeito acreditar nalguma coisa ainda que racionalmente impossivel. Só a certeza do inevitavel da morte certa, nos torna capazes de viver. revela preguiça ou incapacidade , viver a vida real.
A veneração pelo incorruptível, criação infantil inaccessível, do distante. Revela o desejo incontido de que outros realizem seu desejo. Estão na maior parte pedindo a Deus que alguem tome decisão por eles. Na verdade é como projetar um sistema do tamnho da nossa preguiça. Por tomar decisãoes e enfrentar as dificuldades do real, um medo de serem responsaveis por seus riscos de serem responsaveis por sua liberdade. Que saibam não tratar-se de denuncia, senão que o enunciado duma proposição matematica, quase contabil.
Que a doideira da menina, sendo mais a fome do que a falta do que comer, uma é que :do jeito que os grande passa, os pequenos tamem passa, nenhuma janelinha está aberta pra alguem na hora da correria.
Os jovens: eles vem eles vão, como os passaros, são aves de arribação. Em debandada trovejam ao menor buliço, arremetem; não de medo, senão que de inquietação. Pousam em qualquer lugar, aos bandos: vão chegando aos pares, singulares,de repente multidão em alvoroço, o caos estrepitoso. Se aninham. Ali ficam arrulhando buliçosos, batem azaz afugentam tristezas, brincam. Calmos, sem nenhuma ordem, formam novos pousos inesperados; ficam, depois vão como vieram, do nada, sem aviso prévio. Arremetem. A alegria intensa. Quase sem necessidade. Que pensam? quase não pensam.