Um homenzinho meio magruço, cheio de dignidades. Muita simplidade no ar e nos trajes. No jeito de caminhar, um balangado esquisito, a cabeça agacha, muito grande, desproporcional pro corpo franzino, o corpo penso prum lado. Envergonhado de tímido em excesso os braços cruzados atraz das costas numa postura impossível de imaginar. Muito sorriso, poucos dentes. Um sesso de cambetear prum lado, um vicio de personalidade.
A historia dum moço muito branco, branquíssimo, loiro, quase albino, os olhos de vidro, como de bonecas. Nele, tudo se renova, instantaneamente, nada fica velho: os dentes, unhas, cabelo, a pele glabra, nada que fica mais velho, imprestavel. Fala pouca de opiniões precisas, susurra, um fino de vós de falsete, nem masculino nem de mulher, branda. Vindo de outro lugar, a raça sua dele se acabando. Precisa deixar descendencia, ou levar algum alguem com ele para experiencias, velhos que seje, ele os renova e nunca que deixa morrer. O tempo não passa, dura enormidade. Tem uma fosforecencia um brilho, só luz. O povo principiam de adorá-lo de manso que é: moças, velhos, até homens não tem vergonha de ter um bem querer.