A pessoinha dele a-toa, sem prestimo nenhum. Cara chupada a barba rala que nem que cabelo de milho. A cor rósea, glabra, clara, transparente, o nariz quase sangrando, que é puro ranho, sempre chupando eterno resfriado, a tosse sem fim, seca de catarro. engole não engole. Magro fino esquelético, todos dum jeito só, esqualidos, a mesma figura de valete solitario, o cabelo sem cor, escorrido, magro da cabeça aos pés, branco, pouca barba, pouca sombrancelha, sem pestana, o vermelho rodiando os olhos furta-cor. Boqueiras permanentes, nariz escorrendo o nó saliente de Adão. Pescoço comprido muito fino: a mesma figura repetida sempre. Sem peito, sem carnes, sem bunda. O pé grande de tonto, vorteado, demais, dedão separado calçado de espora dum pé só. Fuinha, calça amarrada de embira meio caindo mostrando o rego da bunda, imberbe, sem bigode, uma preguiça de dar dó. Uma dor constante que principia no encontro e responde na cacunda, a maior parte deles teve de levar no curador pra tirar vento virado e curar quebrante.
Você não acha que tem dia que parece que o diabo anda solto, como que no meio do redemunho. Ele andava com o diabo no corpo que nem lobisomem em noite de sesta santa de lua cheia, quase a pino, um ar de magia excessivamente clara, o tempo limpo sem atmosfera. entoou uma cantiga sem nexo, um homem especula e abelhudo. Deu o quinau nele: pança de angu. largato escadeirado, sai bunda de marimbondo!
Uma chuva fina, vasqueira, ridica de tudo: chuva temporona.