Criado com manada de ciganos, aprendeu a arte de negociar com criação e animal, sua manhas e tretas, pra passar manta nos incautos e beócios. Saiu corrido de lá, causo de cavalhadas de negócio de esconde defeito de animal de peito aberto, estirador e animal velho passando poir novo de ardencia, causo de ter comido palha de café, misturado no fubá. Foi perseguido uma quadra grande pelo tião gajou por motivo de defloramento duma ciganinha nova, num querendo de casar consoante as leis da manada. Escondeu no Barro Preto, depois conceição dos ouros e Ventania, lugares de renegado e perseguido da policia. Gastou muito casco de cavalo nessa travessia. O tião caiu doente e ficou morando com os pinducas, pra depois continuar a perseguição. o pior que podia ter acontecido é não ver reconhecido os méritos. Depois de consumada a morte do Godofredo pelo fuinha, o povo ficaram com medo de que fosse perseguido pelo Gratistonho e pelo Jefe, mas não! o enterro foi concorrido, causo que o povo cagavam pras perna abaixo e de curioso de ver a carranca deles dois. Na última hora, pra espanto geral, consentiram da presença do tiãozinho no velório, inclusível de seguir o enterro, segurando a alça do caixão, os dois de sentinela atraz do Tião. Não se deu nada do esperado, nem morte nem vingança nem nada. A vingança mais completa ficou pro fim, com serviço bem feito. Depois deu em nada, com os valentões tirando de cabeça, se retirando de vez pra São Paulo. Lá na cidade grande, decerto que tendo mais campo pra trampolinagens deles. Serviram de mercenarios na revolução de 32.Acompanharam cabeça do Mineirinho, seguiram a coluna Prestes e foram viver na jagunçagem. O Tiãozinho, sem querer, virou num valentão respeitado, até que acabou seus dias morto pelo Nicrinho, e jogado na enchente.