—Conheceu ventania?
—Tive lá.
— São Tomé das letras?
—Conheci, passei uns tempos.
—E Barbacena?
—Passei perto.
—E Conceição dos ouros
—Conhecí bem.
—Conhece Juqueri?
—Vorta diabo, sartei de banda!
—Conhece Itapira e Campinas?
—De longe, conheço de vista.
Se era lugar de manicomio, a lembraança dos maus tratos, fazia esquecer depressa, ele logo disfarçava, negaceava:
—Faz um tempão danado, quase que num alembro. Passei perto, mas num recordo. Conheço de vista, etc e tal. Sempre encontrava meio de manter afastado da memória, os sofrimentos passados em casa de loucos.
Só o Tiatonho tinha coisas pra vender, ficava louco de tudo pra tender os freguezes. Foi perdendo a paciencia, amiudaram os ataques, perdeu as estribeiras . Logo virava em louco imprevisível, por fim a camisa de força. desintendia aquela coisa, mais possesso ficava dentro da roupa. Não dormia mais, levantava com as galinhas, de madrugadinha e saia correndo atraz de nada. Só negócios. Principiou de gaguejar e trocar as letras e palavras. Por fim, só reticencias..., dois pontos, monotonamente. girou. endoidou de vez.