Vez em quando tinha briga feia, mas nessa não, que o Bié Romão tinha autoridade, impunha o respeito necesario. Eveio chegando gente de todo lado. foi chegando cavaleiro, gente de a pé e carro de boi. Aparecidos nas grotas e boqueirões. A fazenda do Bié Romão na beira do Rio Pardo. Aonde que tinha um sumidouro, uma loca de pedra, um redemunho, a agua entrando na pedra pro chão fora, indo apontar muito embaixo como que partindo o rio em dois pedaços, depois a cachoeira.Depois de tirados os afogados só ficou o arvado deles, comidos pelas piranhas, pelas lontras e pelos urubus de carniça, treis dias depois. Um deles esmigalhado nas pedras de tanto girar no redemunho, num sabendo qual o quem, desreconhecido. O povo ficaram com os olhos orvalhados de tanto chorar a morte dos tres uns. A festa virou em tristeza. Só. Era mes de abril, o céu azul de muito vento, mas azul de abril, um ceu azul de sanhaços.
Um homenzinho meio magruço, cheio de dignidades. Muita simplidade no ar e nos trajes. No jeito de caminhar, um balangado esquisito, a cabeça agacha, muito grande, desproporcional pro corpo franzino, o corpo penso prum lado. Envergonhado de tímido em excesso os braços cruzados atraz das costas numa postura impossível de imaginar. Muito sorriso, poucos dentes. Um sesso de cambetear prum lado, um vicio de personalidade.