Era chegadinho num parí pra pegar peixe, entancando
o rio, que terminava numa esteira de carro de boi ladeada por caniços. Raro o dia que
não encontrava uma piaba ou tabarana pro almoço, o mais era peixe pequeno, curimba,
campineiro e tambiú. A noitinha era a hora dos bagres e mandís, nos poções fundos dum
sumidouro numa volta de rio. A traira, pescava nas vazantes ou nos remansos de rio largo.
Ali, passava horas escogitando os misterios da vida. Os pensamentos avoava longe.