"A caneta fulgurante de Antenor Pimenta". Aspicuelta Navarro.
"Uma chorumela: latomia só, parecendo ladainha de reza.
Coversa de lé: lé com lé, cré com cré, um sapato em cada pé. Hoje você está muito aventureira: faz carapuça e faz enxoval, mas e se o menino vier sem cabeça? tudo são castelos de papas. A mulher que evinha com a rodia na cabeça, uma duzia de ovos, se tanto, e fazia planos: vou por pra chocar, se vingar todos, são doze frangas, que porão depois de grandes, só numa semana são oitenta e quatro ovos: um despropósito. Esses vira frangas depois de chocados de novo. Já imaginou o despotismo de criação? Vendo os frangos e compro novilhas que viram vacas e dão cria de novas bezerras.
—O Gaspalzinho vai beber leite bebido!
—não! sou eu que bebo primeiro!
Voces param de brigarem, senão ..., falou a mãe que ia abaixando, quando a vasilha entornou e a bilha dágua espatifou no chão duro: quebraram todos os ovos. Um lavarinto de criança na cabeça. Uma latomia.
E as coisas evinha docemente de repente, seguindo uma harmonia previa benfazeja, com evoluções concordantes: as satisfações em antes da consciencia das necessidades. O que mingua pra uns, pra mim me sobeja.
Da morte.
O sino tangendo lúgubre: a morte rondando a corrutela. Gente que nunca morreu está morrendo. Será o Leopldino? ...-que nada, esse está forte e sacudido nos seus 90 janeiros. O Muniz velho de guerra? será? ... não esá beirando os cem mas não chegou a hora dele ainda não. " A hora do homem é uma só, num dianta afadigar um nada não". " A morte é uma velha careca que passa de vez em quando, vestida de um branco. Fica atraia da moita esperando a hora do cristão chegar". Quando chega, babau! num tem choro nem vela: pode encomendar a alma e acender as quatro velas. O Cristão veste a indumentaria de madeira e vai pra horizontal definitiva. Acabou-se o que era doce: a única certeza incontestavel.