quinta-feira, 21 de setembro de 2017

O SUFRAGANTE , ESTOPORO


O SUFRAGANTE , ESTOPORO Foi a coisa mais estrangolada quando deram com aquela coisa, uma quizumba de mãe e filho, grudados, engastalhados um no outro, o Jucamancio mais cabo Anésio e o Tenente Miquilino, pra uma busca e apreensão dumas leitoas e dum gado roubado no sertãozinho. Encontraram eles dois, de madrugadinha, a velha enroscado no filho, indecorosa, toda desgrenhada, gemendo de goso, debaixo do rapais. filho dela. A bunda branca do tal, o bufante pra cima remexendo, chacoalhando, babando de gosto. Fazia força e suspirava de gosto, animal selvagem, atolando aquela coisa dentro da mãe. A mãe, velha, não querendo parar com a coisa. O Rapais enfiou com gosto, enterrou mais a peça, e gemendo fundo,semelhava um cachaço. Caiu prum lado deixando aparecer aquela coisa monstruosa, ainda meio zambe-zambe, querendo mais. Difícil apartar, que nem que trepada de cachorro, parecia que tinha um nó, a maior falta de sem-vergonhice deles dois. O dedão do pé ainda enterrado no colchão de palha. Os outros sabia da coisa mas num davam confiança. Eles estava era no quarto da irmã, fazendo bobage, um esperando o outro de findar o serviço. Ia na sopa, na maior falta de asseio. O pai, esse morreu de desgosto, que era homem sério, não gostava de trampolinagem nem de falcatrua e mau procedimento. Mas já tinha se dado de acontecer coisa pior, de pai ficar com a filha dele e fazer uma outra filha nela enxertando que vingou. Por derradeiro ficou com a neta e vingou um mostro estrangolado, um bicho esquisito da pele glabra, escura, uma gosma cobrindo, rachada ,os vincos carne viva, que nem terreno de argila, barro de vargem quando faz seca. Graças bom Deus que não vingou definitivo, morreu do mal de sete dias, que se vingasse ia de ser a coisa mais feia desse mundo.